home

search

Capítulo 32 - Caminhos

  Ana caminhou lentamente pelo corredor que levava ao campo de treinamento, seus passos ecoando com uma resolu??o que só aqueles preparados para mudan?a carregam. A luz do amanhecer ainda lutava para se impor sobre as sombras da noite, mas para a radiante garota, cada novo dia em Leviathan era uma tela em branco, pronta para ser preenchida com os tra?os firmes de sua determina??o.

  Ao chegar, encontrou os soldados já organizados. Com um gesto, ela chamou a aten??o de todos, a autoridade emanando naturalmente de sua postura.

  — A partir de hoje, treinaremos de uma forma que muitos de vocês n?o est?o acostumados. N?o estou aqui para passar a m?o na cabe?a de ninguém, mas sim para torná-los úteis, para fazer com que cada um de vocês mere?a o salário que recebe — a voz dela era firme, inequívoca, e ressoava pelo campo com uma clareza que n?o admitia réplicas.

  Seu olhar passou pelas fileiras de soldados, notando a falta de importancia que estavam dando a suas palavras. Com um suspiro, ela prosseguiu.

  — Iremos come?ar com o básico: condicionamento físico, preciso entender do que s?o capazes. Bom, corram ao redor do campo.

  Um murmúrio de descontentamento se espalhou entre os soldados. Um jovem soldado, respirando a hesita??o coletiva, ousou questionar.

  — Correr? Isso parece meio... inútil, n?o acha?

  — Isso sou eu quem decide, n?o vocês — ela disse, apertando as têmporas de forma frustrada. — Vejam, n?o pe?o nada que eu mesma n?o fa?a.

  A mercenária come?ou uma rápida corrida, chamando-os para que a acompanhassem. Todos se entreolharam por um momento, mas logo come?aram a correr também.

  Após alguns metros, Ana se virou para verificar o grupo que a seguia. Uma cena animada foi vista: alguns conversavam durante a corrida, alguns usavam o celular e alguns até mesmo liam durante o trote.

  — Mas que merda vocês est?o fazendo? — perguntou Ana, parando abruptamente. Sua express?o raivosa trouxe arrepios para as costas dos soldados.

  — Ahn? Estamos correndo, n?o foi isso que você pediu? — respondeu um dos deles, confuso com a pergunta da instrutora.

  — Bom, o erro foi meu por n?o explicar bem algo que todos já deviam saber. Quando você fortalece seu corpo com mana, a capacidade de cada célula é expandida até seu limite. Desta forma, para fazer com que evoluam ainda mais, vocês devem usar a for?a explosiva gerada artificialmente ao máximo, algo que n?o é fácil de se fazer. Fortalecer o corpo fisicamente sem o auxílio de mana é essencial para que vocês realmente melhorem, já que aumentando a for?a natural presente no corpo a quantidade suportada ao utilizarem mana também vai aumentar.

  Com a inesperada declara??o, alguns soldados pararam o fluxo de seus corpos, vendo sentido nas palavras da nova instrutora. No entanto, isso n?o impediu que novas reclama??es surgissem de todos os lados, sendo todas ignoradas pela garota.

  A arquitetura intrigante e as ruas serpenteantes guiaram Alex até um pequeno e recluso lugar, onde o som da cidade era apenas um sussurro distante, substituído pelo calmante som do farfalhar das folhas.

  O desgastado templo se erguia majestosamente no final de uma trilha estreita ladeada por bambus altos. Construído inteiramente de pedras lisas e madeira envelhecida, o templo exalava uma aura de tranquilidade e tempo imemorial. Alex subiu os degraus de pedra, cada passo ecoando no silêncio que envolvia o lugar.

  Ao entrar, foi recebido por uma brisa fresca que carregava um leve aroma de incenso. O interior do templo era simples, com tatames alinhados e paredes adornadas com pergaminhos de sabedoria antiga. Monges de todas as idades, vestidos em robes cor de terra, moviam-se em uma dan?a silenciosa de medita??o e prática de artes marciais.

  Um dos monges, um homem idoso com uma barba fina e longa, aproximou-se. Seus olhos, embora velados pela idade, brilhavam com uma serenidade penetrante.

  — Seja bem-vindo ao nosso santuário, viajante. O que busca em nosso templo? — sua voz era um murmúrio, quase t?o suave quanto o som dos bambus lá fora.

  — Estava explorando a cidade quando me deparei com este lugar... é fascinante como algo t?o antigo pode existir em Leviathan — disse Alex, sua voz cheia de admira??o e curiosidade.

  — As aparências enganam, jovem. Este lugar, embora novo, é feito para replicar os antigos templos de nosso mundo — explicou o monge, seus olhos brilhando com um tra?o de humor. — Já a tradi??o que ensinamos é realmente antiga. Chama-se Vajramushti, uma arte que harmoniza corpo, mente e espírito. Já que está aqui, n?o estaria interessado em ver o local?

  — Bem, n?o estou fazendo nada, ent?o vamos lá.

  O monge assentiu lentamente, um pequeno sorriso formando-se em seus lábios. A passos lentos, ele foi em dire??o a um dos corredores, dando explica??es gerais enquanto Alex o seguia de perto.

  — Vajramushti ensina que cada golpe, cada bloqueio, tem um propósito maior. N?o é apenas combate; é um caminho para o autoconhecimento. Você é bem-vindo para treinar conosco, mas saiba que o caminho é exigente.

  — é uma arte de punhos? — perguntou Alex, surpreso ao lembrar-se vagamente do nome.

  — N?o apenas dos punhos, mas sim, esse é um bom resumo. Pelo seu tom, suponho que tenha interesse no assunto, certo?

  — Você está certo. Algumas coisas aconteceram e estou procurando algo que se adeque para mim. é meio do nada, mas… sim, estou disposto a aprender e me dedicar.

  — Isso é ótimo. Vamos apresentá-lo ao Mestre Liang, ele guiará seus primeiros passos.

  Seguindo pelo mesmo corredor em que estavam, viram um homem parado no centro do tempo, ensinando algo a um grupo de novi?os. Este era mestre Liang, um homem de estatura mediana com músculos definidos sob seu robe. Sua presen?a era t?o imponente quanto a de uma montanha tranquila. Ao perceber Alex, ele parou sua instru??o e caminhou até ele.

  — Novo aluno? — indagou, observando o grande jovem de cima a baixo. — Sua postura revela conhecimento de combate, mas seus olhos... buscam mais. O que o traz aqui?

  — Eu venho de um mundo de combates, onde a for?a física muitas vezes decide o resultado, mas quero ir além disso.

  — For?a sem controle é como um rio sem margens — respondeu Mestre Liang, tocando levemente o ombro de Alex. — Come?amos pelo básico amanh?, chegue com os primeiros raios de sol. Por hoje, observe e absorva o ambiente.

  — Obrigado, mestre. Estarei aqui — entusiasmado pela descoberta inesperada, ele sentou-se em um canto do sal?o.

  If you find this story on Amazon, be aware that it has been stolen. Please report the infringement.

  — Ela é muito dura — murmurava Laura, com o suor escorrendo pelo rosto enquanto tentava acompanhar as ordens impostas. Seus cabelos loiros foram cortados em um padr?o militar masculino, mas seus suaves tra?os faciais, acompanhados de grandes olhos azuis, deixavam claro que se tratava de uma jovem garota.

  — Isso é insano, ninguém consegue manter isso! — queixava-se seu companheiro, claramente esfor?ando-se para n?o desabar de exaust?o.

  Ana ouvia as reclama??es, mas escolhia n?o responder. Ela sabia que a transforma??o que buscava instigar n?o viria por meio de palavras suaves ou concess?es. A instrutora passou pelas fileiras de rostos cansados. Seu olhar crítico n?o perdia nenhum detalhe.

  — Firmeza nos pés, soldado! — ela corrigiu Laura, que tremia sob o peso de um grande escudo. Agachando-se ao lado dela, Ana ajustou a posi??o de seus pés e demonstrou a postura correta. — Assim, você pode aguentar um impacto sem cair. Vamos, novamente!

  Os soldados já estavam sob suas ordens a uma semana, e todos os dias, após uma sess?o de horas de corridas e levantamento de peso, terminavam com simula??es de combate, onde Ana frequentemente participava diretamente, demonstrando as técnicas em prática real contra vários oponentes. Este método permitia que ela observasse e corrigisse erros em tempo real, ajustando as habilidades de cada um conforme necessário.

  — Por que nos for?a tanto? Isso está além do nosso limite! — protestou o soldado ao lado da garota loira, sua voz carregada de frustra??o e cansa?o.

  Ana parou o treinamento, encarando-o. Todos os outros ao redor observavam o confronto.

  — Você quer continuar a ser medíocre? Se n?o suportar o ritmo, pode deixar o posto agora — sua declara??o era dura, mas clara, carregada de uma autoridade que n?o admitia questionamentos.

  Após alguns segundos tensos, o soldado baixou a cabe?a, largou sua espada, e se retirou do local.

  — E você? — perguntou ela a Laura, ainda com um olhar severo.

  — Eu… eu n?o quero ser alguém medíocre.

  — ótimo, ent?o me ataque.

  — O quê? — perguntou a soldada, hesitante.

  — Ataque-me como se sua vida dependesse disso! — desafiou ela, a voz firme e provocante.

  Com m?os ainda tremendo, mas motivada pelo desafio direto, Laura avan?ou com determina??o. Ana defendeu-se com facilidade, mas usou o momento para ensinar.

  — Boa energia, mas sua execu??o é previsível! — enquanto bloqueava os golpes, ela a instrui. — Varie seus ataques, surpreenda seu adversário!

  Com uma rasteira, ela derrubou a garota loira, mas um aceno de aprova??o foi feito.

  — Procure um novo parceiro de treino, você tem potencial.

  Vendo Ana se afastar, a garota secou o suor e refor?ou sua determina??o. Cenas da luta de exibi??o passavam pela sua mente, ela se lembrava claramente de sua instrutora lutando com um ca?ador no auge do rank C, quase indo ao rank B. Claro, ela havia perdido, mas a pequena mulher enfrentando um gigante de frente estava impressa em sua mente. Ela queria se tornar alguém assim.

  O capit?o Markus, presente ao fundo do campo de treinamento, observava, franzindo a testa com a cena que acabara de presenciar.

  "Ad astra per scientiam… Para as estrelas através do conhecimento.", Brayner parou por um instante, intrigado pela imponente frase que adornava o arco de entrada da biblioteca. O latim antigo formigou na ponta de sua língua, e uma onda de pertencimento inundou o corpo do leitor ao atravessar o limiar da porta. Nunca em sua vida se sentira t?o em casa.

  O interior era vasto, um espetáculo de fantasia e tecnologia. Centenas de prateleiras flutuantes dan?avam pelo ar de maneira quase coreografada, movidas por comandos invisíveis. Os leitores, equipados com monóculos altamente tecnológicos, navegavam pelas vastas cole??es de maneira que a magia se integrava elegantemente com os modernos equipamentos, fazendo com que as prateleiras flutuantes trouxessem os livros solicitados diretamente às m?os ansiosas do solicitante.

  A maravilha de tudo aquilo fez Brayner se sentir como se estivesse pisando em um novo planeta, um dedicado inteiramente ao culto do saber. Ele pegou um monóculo disponível, ajustou-o e sentiu uma onda de excita??o ao ver informa??es detalhadas sobre cada livro que seu olhar tocava.

  "Posso realmente ler tudo isso?", Brayner pensou, sua mente girando com a possibilidade de aprender tudo sobre civiliza??es esquecidas, teorias científicas avan?adas e histórias de mundos distantes. Ele come?ou a caminhar ao longo das prateleiras, tocando levemente as lombadas dos livros que passavam a seu lado, sentindo a textura das capas, os títulos saltando em sua vis?o aprimorada pelo dispositivo tecnológico.

  Ao deslocar sua vis?o para um dos cantos da estranha tela, um bloco de anota??es surgiu, sendo preenchido com um simples pensar. Surpreso, ele aos poucos explorou mais funcionalidades, indo desde destacar passagens até traduzir instantaneamente textos antigos.

  — Incrível! Como isso tudo pode ser real? — Brayner exclamou alto, sem perceber o volume de sua voz.

  — Silêncio, por favor. Este é um lugar de estudo e reflex?o — um bibliotecário mais velho, com um rosto marcado pela severidade erudita, disse em um tom que, embora baixo, carregava uma autoridade indiscutível.

  — Desculpe, eu só... fiquei um pouco empolgado.

  — A paix?o pelo conhecimento é sempre bem-vinda aqui, mas devemos respeitar a paz que o estudo requer — com um último olhar cauteloso, o bibliotecário se afastou, sua express?o suavizando um pouco. A imensa quietude se assentou novamente sobre a biblioteca.

  Brayner respirou fundo, ainda corado, mas com a vergonha inicial se dissipando enquanto se perdia mais uma vez nas maravilhas de seu ambiente. Ele sabia que tinha encontrado seu lugar em Leviathan, um refúgio onde a mente poderia se aventurar sem limites através das páginas de incontáveis livros, explorando o vasto universo do conhecimento humano e além.

  A insatisfa??o crescente levou a consequências inevitáveis. Um por um, os soldados come?aram a deixar o posto, incapazes ou n?o dispostos a suportar a press?o do treinamento.

  Ana, com alguns dos poucos que sobraram, estava reunida ao redor de um mapa tático espalhado sobre uma mesa de campanha. Com um bast?o em m?os, ela apontava para várias posi??es.

  — Cada movimento que fazemos no campo de batalha deve ser calculado. Se vocês avan?arem precipitadamente, podem cair em uma emboscada — explicava ela, movendo pe?as no mapa. — Observem o terreno, usem-no a seu favor. A estratégia é t?o vital quanto a for?a.

  Em meio a explica??o, Markus entrou na sala, chamando-a para um canto.

  — Ana, você está perdendo seus soldados. Esses métodos... n?o entrando no mérito de serem eficazes ou n?o, s?o severos demais. Estamos num ponto de ruptura — a voz dele carregava um peso que apenas aqueles responsáveis pela seguran?a de uma cidade poderiam entender.

  — Markus, estou ciente de suas preocupa??es, mas n?o estou aqui para manter as coisas como est?o. Estou aqui para revolucioná-las. Aqueles que partem s?o os fracos que tememos que sejam. Eu formo elites, n?o soldados comuns. Dê-me tempo e verá a diferen?a — Ana retrucou, sua voz n?o deixava margem para dúvidas sobre seu compromisso.

  Markus, embora relutante, acenou com a cabe?a, concedendo-lhe o benefício da dúvida. Ele sabia que Ana n?o estava fazendo escolhas aleatórias, felizmente n?o estavam em uma guerra em que os soldados fossem essenciais no momento, ent?o decidiu observar, esperando secretamente que ela estivesse certa.

  Vendo o comandante ir embora, Júlia que estava observando de longe, se aproximou, seu rosto mostrando um claro conflito interno.

  — Ana, eu ouvi um pouco da conversa… Isso está sendo incrível, mas mesmo eu, que já treino com você há um tempo, estou só o pó nesses últimos dias... você acha que eles v?o aguentar?

  — Eles têm que aguentar, é para isso que est?o me pagando. Leviathan precisa de soldados de verdade, n?o de pessoas que se inscrevem para o exército apenas pelo dinheiro fácil.

  A ca?adora apenas acenou para as palavras de Ana, sem debater mais. As mulheres observaram o sol que se punha, tingindo o céu com tons de fogo e sangue, antes de voltar para dentro do sal?o.

  Felipe atravessava as ruas movimentadas de Leviathan, atraído por um edifício que se destacava no cora??o da cidade. As portas estavam escancaradas, revelando um galp?o cheio de vida e movimento.

  “O nome podia ser mais criativo”, pensou ele, avaliando uma pequena placa onde se encontrava uma breve descri??o: ‘Grande Sal?o dos Inventores e Engenheiros’.

  O lugar era um caleidoscópio de inova??es, uma cacofonia de sons e cores com protótipos reluzentes e telas exibindo projetos futuristas. As paredes estavam adornadas com esquemas e diagramas, e o ar zumbia com discuss?es sobre física aplicada, mecanica avan?ada e teorias de energia. O ca?ador ouvia fragmentos de conversas sobre automa??o, propuls?o e a integra??o de sistemas inteligentes.

  Num canto, um grupo demonstrava um bra?o robótico que operava com precis?o cirúrgica, enquanto em outro, uma jovem entusiasmada explicava sobre sua inven??o que podia reciclar energia cinética.

  Para Felipe, que havia passado a maior parte de sua vida em ambientes mais calmos, cada passo ali dentro parecia conduzi-lo através de um portal para um novo mundo.

  Caminhando um pouco, ele passou por uma exposi??o de próteses biomecanicas avan?adas, cada uma com funcionalidades que faziam sua própria prótese parecer obsoleta.

  "Será que eu poderia integrar algo assim na minha prótese?", questionava-se, observando um bra?o robótico que respondia fluidamente aos comandos de seu demonstrador. Os pensamentos de Felipe come?aram a girar.

  Aproximando-se de uma mesa, ele observou um engenheiro ajustando delicadamente um dispositivo que parecia ampliar a percep??o sensorial de quem o utilizava. O engenheiro, percebendo o interesse de Felipe, acenou para que ele se aproximasse.

  — Está interessado em tecnologias sensoriais? — perguntou o engenheiro, um homem de meia-idade com olhos inteligentes e m?os ágeis.

  — Na verdade, estou tentando entender tudo que posso sobre próteses. Sou novo nesse campo — Felipe respondeu, um tanto hesitante.

  — Este é um excelente lugar para come?ar. Cada inven??o aqui é um passo em dire??o ao que muitos consideravam impossível há anos.

  — é incrível… eu achava que já estava bom o suficiente, mas acha que posso melhorar isso?

  O engenheiro examinou a prótese do garoto com um olhar crítico e ent?o sorriu.

  — O que você tem aí é um bom come?o, mas com as tecnologias certas, você pode levar sua prótese para um novo nível. Parece muito bem feito, mas os materiais s?o muito comuns. Você n?o é daqui, certo?

  — Sim, acabei de chegar na cidade — respondeu Felipe, um pouco envergonhado. — N?o havia monstros fortes próximos a minha cidade, ent?o os materiais bons eram escassos. Minha prótese foi feita apenas de a?o refor?ado.

  — Algo assim conter apenas um metal da terra é incrível o suficiente. De qualquer forma, recomendo que dê uma olhada no mercado da cidade, sempre aparece coisa boa por lá.

  — Muito obrigado pela sugest?o. Me chamo Felipe, é um prazer te conhecer!

  — Por nada! Pode me chamar de Alan. Quando voltar ao sal?o, lembre-se de passar dar um oi, eu estou sempre por aqui — finalizando a conversa com um sorriso gentil, Alan voltou a olhar para seus equipamentos.

  Conforme o dia avan?ava, Felipe se envolvia em várias demonstra??es e discuss?es, cada uma adicionando uma camada de compreens?o e admira??o. Ao final do dia, enquanto o sal?o come?ava a esvaziar, Felipe encontrava-se sentado em um canto, esbo?ando ideias rudimentares em um peda?o de papel. Ele olhava ocasionalmente para sua prótese, agora n?o apenas como uma parte de seu corpo, mas como um projeto em potencial.

  — Se essas pessoas podem transformar pensamentos em realidade, quem sabe o que mais posso fazer? — murmurou para si mesmo, um plano come?ando a se formar em sua mente.

  A noite havia caído, e a cidade de Leviathan brilhava lá fora, cheia de possibilidades. A Ironia Divina aos poucos se integrava a cidade, cada um explorando seus próprios caminhos, de sua própria forma.

  Discord oficial da obra:

  Galeria e outros links:

Recommended Popular Novels